Homenagem a Dominguinhos cheia de saudade, no Chevrolet HallArtistas fizeram tributo que reuniu cerca de três mil pessoas na noite desta quinta-feira
Larissa Rodrigues - Diario de Pernambuco
Elba Ramalho abriu o show com De volta pro meu aconchego. Foto: Bruna Monteiro DP/D.A Press. |
Cerca de três mil pessoas compareceram ao evento. Todo o dinheiro arrecadado será destinado a custear as despesas médicas do tratamento de Dominguinhos e ao pagamento do sepultamento do artista.
A segunda a entrar no palco deveria ser Liv Moraes, filha de Dominguinhos. No entanto, a cantora chegou muito abatida ao local e não quis falar com a imprensa. Afirmou apenas: "só estou em pé aqui". O segundo cantor foi Fagner, que comoveu o público cantando a Oração de São Francisco. Também participaram do show Geraldo Azevedo, Jorge de Altinho, Flávio José e Nando Cordel.
Parceiro de Dominguinhos há 30 anos, Nando Cordel ressaltou a gratidão a ele. "Estou com o coração bem pequenininho, porque há um mês estive com ele e contei que estávamos programando um show. Só sou o que sou por causa dele. Os outros artistas que estão aqui o encontraram no caminho. Eu não, ele deu início à minha carreira".
O casal de professores Ângela Albuquerque, 53 anos, e Manoel Albuquerque, 56, mostrou que Dominguinhos, além de amado no meio artístico, era também querido do público. Os dois vieram de Garanhuns, no Agreste do Estado, somente para a homenagem ao cantor. "Queríamos cooperar com a família, ajudá-lo a seguir em paz. Ele é um ícone nordestino que fará falta à nossa cultura", destacou Ângela. "A morte dele é um sentimento inexplicável. O Brasil perdeu um referêncial da música nordestina. Estamos bastante sentidos", lamentou Manoel.
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