segunda-feira, 15 de abril de 2013


“O estrondo foi muito grande e o chão chegou a tremer”, diz operário do estádio do Palmeiras

Parte dos funcionários recebia instruções sobre segurança de trabalho no momento do acidente

Tiago Alcântara, do R7
O operário Rogério Pereiros dos Santos, que estava no estádio do Palmeiras quando parte da arquibancada desabou deixando um trabalhador morto e outro ferido, afirmou que o barulho da queda foi muito alto e que o “chão chegou a tremer”. A Nova Arena Palmeiras fica na zona oeste de São Paulo.
Santos disse acreditar que a queda tenha sido uma fatalidade e que a WTorre, empresa responsável pela obra, não seja culpada pelo acidente. Ele também contou que, no momento da queda, parte dos operários estava em uma palestra sobre prevenção de acidentes de trabalho.
— Foi uma coincidência. Na hora do desabamento, estava tendo uma palestra sobre normas de segurança, a gente estava vendo imagens de como se prevenir [...]  Todo mundo está muito abalado. Fica uma mensagem de alerta: uma vida foi perdida.
O tenente-coronel do 2º Batalhão do Corpo de Bombeiros, Nilton Miranda, disse que o que caiu sobre a vítima foi a laje que dava suporte à arquibancada superior do estádio.  Segundo ele, “de três a quatro” vigas caíram e levaram a laje.
— A obra é considerada uma reforma. Uma parte da laje de suporte da arquibancada superior estava já edificada. As vigas cederam e elas, então, ruíram. [A vítima] estava debaixo da laje que ruiu no momento.

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