quarta-feira, 15 de maio de 2013




Guarda municipal é condenado a 24 





anos por morte de adolescente na BA


Crime aconteceu em junho de 2011, em uma estrada vicinal de Camaçari.
Decisão foi tomada em júri popular.

Do G1 BA
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Polícia investiga morte da jovem na Bahia (Foto: Reprodução/ TVBA)Adolescente foi morta em junho de 2011
(Foto: Reprodução/ TVBA)
O guarda municipal de 44 anos, preso como principal suspeito da morte da estudante Adriani Melo de Jesus, ocorrido em junho de 2011, foi condenado a 24 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado, durante julgamento na segunda-feira (13), realizado no Fórum Clemente Mariani, em Camaçari, cidade da região metropolitana.
Na laitura da sentença, a juíza Mariana Beiró, 1ª Vara Crime de Camaçari, afirmou que ocorreu homicídio triplamente qualificado e estupro, segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça da Bahia. A decisão foi tomada por júri popular.
A vítima, então com 16 anos, foi encontrada morta em uma estrada vicinal da cidade, no dia 26 de junho de 2011. A mãe disse que ela era muito calma e não tinha inimigos. Adriani foi levada no momento em que voltava para casa junto ao namorado, de 17 anos. Segundo o jovem, que testemunhou a situação, um homem que desceu de um carro e abordou a adolescente.
O inquérito policial do caso foi concluído pelo delegado Marcos Tebaldi, da 26ª Delegacia, em Camaçari, no dia 23 de agosto. A principal prova contra o guarda, segundo a polícia, é que o namorado da vítima observou diversas fotografias e apontou a imagem dele como autor.
O guarda municipal foi detido por policiais quando saía de um plantão de 12 horas, em Lauro de Freitas, em cumprimento de mandado de prisão temporária concedido pela juíza Mariana Deiró. A polícia apresentou o guarda como principal suspeito no dia 19 de agosto. Ele tem 44 anos, é casado e mora com seus três filhos. Ele está preso desde a ocasião.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) acatou o indiciamento da polícia e denunciou à Justiça, no dia 29 de agosto, o guarda municipal como o autor do crime que matou a jovem. A promotora de Justiça de Camaçari, Karyne Simara Macedo Lima, autora da denúncia, acusou o guarda de homicídio qualificado, por motivo torpe e sem possibilidade de defesa da vítima e estupro.
A família do guarda contestou a acusação, alegando que, no dia do crime, ele deixou o plantão pela manhã e passou o resto do dia no bairro do Curuzu, onde mora com a família. A auxiliar de enfermagem, Irailva Lima da Conceição, considerou a prisão do marido injusta. "A gente até agora não sabe por que envolveram ele [guarda municipal] nisso. Ele está sem entender por que está acontecendo tudo isso. Meu marido está muito triste e depressivo", completou.

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